Música

OBJETIVOS: MÚSICA
1.  A música deve estar tão unida às classes menores, como as flores, as gravuras e as histórias.
2.  A música é indispensável, pois tanto a ginástica rítmica, como a ginástica imitativa e os bailados devem ser executados ao som de uma música.
3.  A música dá à criança alegria e espontaneidade.
4.  Ao iniciar ou finalizar uma atividade devem ser usados cantos alegres que motivem e excitem os movimentos das crianças.
5.  Os cantos de ritmo suave e sentimental são apropriados para a hora de repouso, ou para acalmar a inquietude infantil.
6.  Com um pouco de imaginação poderá criar jogos ou brinquedos que façam a criança espontaneamente cantar, dançar, etc.
7.  A música, o canto e a dança são grandes instrumentos educativos que devem ser, freqüentemente, utilizados para desenvolver a capacidade de expressão, o sentimento artístico e a atividade criadora da criança.
8.  A dramatização, com ou sem auxílio da música, de cenas da vida doméstica e da vida do Jardim de Infância desenvolve na criança o gosto literário e a aptidão para inventar.
9.  Os recitais e os cânticos terão por objetivo o enriquecimento do vocabulário e o exercício da dicção.
10.             O canto espontâneo proporciona na criança, uma excepcional melhora em sua auto-estima, desenvolve sua autoconfiança, a torna mais serena e amável.
11.             Cantigas de roda é um formidável instrumento para socialização, companheirismo, remoção da timidez infantil, quebra de ansiedade, despertar do sentimento de solidariedade.
12.             Ao criar suas próprias letras para as músicas ou cânticos, ensina-se a criança o valor dos seus atos, tornando sua mente mais flexível, o que acaba por lhe proporcionar grande autoconfiança e capacidade de  aceitar mudanças.
Profº Rafael


O que ensinar em Música?

·        distinguir ritmo e pulso da melodia
·        proporção rítmica
·        andamento lento e rápido
·        cantiga de roda
·        identificar alturas
·        fazer gráficos
·        altura, grave, médio e agudo
·        melódico
·        forte, fraco, piano
·        pausa, nota, silêncio também é música
·        trabalhar duplas depois em grupo
·        depois chocalhos
·        identificar pulso lento e acelerado



Marcha, de “O Quebra-Nozes”
Piotr Ilyitch Tchaikovsky
(Votkinsk 1840 – São Petersburgo 1893)

            Em 1891, relembrado de que prometera entregar uma nova composição para um concerto da Sociedade Russa de Música de São Petersburgo, Tchaikovsky juntou ás pressas os rascunhos que fizera para seu novo balé, a ser chamado O Quebra-Nozes, terminou-os e os incluiu numa suíte. Primeiro, havia uma pequena marcha que abre o balé, enquanto as crianças andam dentro e ao redor da árvore de Natal que domina a cena do primeiro ato. A suíte O Quebra-Nozes estreou antes que o balé inteiro fosse concluído.

Can Can, de “Orfeu no Inferno”
Jacques Offenbach
(Colônia 1819 – Paris 1880)

            Jacques Offenbach, um homem fisicamente franzino, tinha a energia de uma serra circular. Foi para Paris estudar violoncelo, mas, ao conseguir um emprego na orquestra da Ópera Comique, apaixonou-se para sempre pelo teatro. Em pouco tempo, estava escrevendo suas próprias operetas e comprando um teatro para produzi-las. Escreveu uma de suas mais estupendas operetas em 1858 – Orfeu no Inferno, uma caçoada dos deuses e deusas – e revisou-a em 1874, mas a célebre Can Can se manteve como a mesma dança eletrizante, ardente e borbulhante.

Tema de Amor de “Romeu e Julieta”
Piotr Ilyitch Tchaikovsky
(Votkinsk 1840 – São Petersburgo 1893)

            A abertura-fantasia de Tchaikovsky baseada no drama romântico de Romeu e Julieta, escrita quando ele tinha 29 anos, costuma ser considerada sua primeira obra-prima. Ele não tentou contar a história shakespeareana; apenas compôs temas que sugerissem o personagem e a situação, e depois os reuniu numa forma musical bastante rigorosa, que mostrava a interação deles. O tema romântico é a epítome da paixão e êxtase do amor juvenil, mais do que qualquer outra coisa que tenha escrito depois disso... e Tchaikovsky escreveu muito.

Valsa das Mil e Uma Noites
Johann Strauss Jr.
(Viena 1825 – 1899)

            Situando-se perto do Oriente e, em séculos passados, tendo sido sitiados pelos turcos, os vienenses compraziam-se particularmente com o saber oriental. Os contos turcos e árabes eram abundantes na literatura de Viena, e uma quantidade interminável de óperas orientais foi apresentada ao público, sendo a mais famosa delas O Rapto do Serralho, de Mozart. Conta-se que a mulher de Mozart o manteve acordado, contando-lhe histórias das Mil e Uma Noites, na noite anterior à estréia, enquanto ele concluía a abertura do Don Giovanni. Não é de estranhar, portanto, que Strauss tenha prestado seu tributo à fantasia com esta maravilhosa valsa, nem é estranho que tudo tenha saído vienense.

Valsa das Flores, de “O Quebra-Nozes”
Piotr Ilyitch Tchaikovsky
(Votkinsk 1840 – São Petersburgo 1893)

            O balé O Quebra-Nozes, de Piotr Ilyitch Tchaikovsky, versa sobre uma menina que ganha de Natal um quebra-nozes em formato de um boneco. Obcecada com o presente, vai dormir e sonha com ele, só que transformado num príncipe que espera para levá-la pela mão a um mundo encantado, cheio de coisas deliciosas para comer, para não mencionar os lindos brinquedos falantes, as bonecas falantes, as bonecas que sorriem e até as flores que dançam. A Valsa das Flores talvez continue a ser a mais deliciosa de todas as sobremesas, num balé que se tornou um clássico natalino desde sua estréia, em dezembro de 1892.

Primavera, de “As Quatro Estações”
Antonio Vivaldi
(Veneza 1678 – Viena 1741)


            Vivaldi prefigurou cada um dos quatro concertos de As Quatro Estações como um soneto que descrevesse, em detalhes sumamente pictóricos, os acontecimentos e os estados d’alma retratados na música. No primeiro concerto, Primavera, o primeiro movimento descreve a chegada da estação, saudada pelo alegre canto dos pássaros; os riachos murmuram docemente, a brisa sopra com suavidade. Depois, o céu escurece e os raios e trovões anunciam uma tempestade; quando ela termina, os pássaros voltam a cantar. Numa campina florida, o pastor de cabras cochila, com o cão fiel a seu lado. O último movimento é uma dança campestre rústica: ao som festivo das gaitas de fole, as ninfas e pastores dançam para recepcionar a primavera.

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